ABSTRACT
O exercício físico intenso e contínuo é acompanhado pela produçäo de radicais livres, que provocam uma alteraçäo das membranas celulares, o que causa uma lesäo acompanhada por um processo inflamatório ao nível das fibras musculares. Várias causas foram sugeridas para estas alteraçöes, entre as quais o alto grau de estresse provocado pelo exercício, alteraçöes da microcirculaçäo, produçäo de metabólitos, tóxicos e depleçäo intramuscular dos substratos energéticos. O rápido desenvolvimento da lesäo das fibras musculares e do tecido conjuntivo é acompanhado por uma disfunçäo e migraçäo de componentes intracelurares para os espaços intesticial e plasmático. O dano muscular está associado com aumentos dos níveis plamáticos de creatinoquinase (CK) e de lactato desidrogenase (LDH), o que serve como indicador do aumento da permeabilidade celular resultante. A formaçäo de radicais livres e do desencadeamento do processo de peroxidaçäo também contribuem para o dano muscular. Embora o papel do exercício na produçäo de radicais livres näo esteja bem esclarecido, um grande número de autores sugerem que a elevaçäo do consumo de oxigênio durante o exercício induz a produçäo de redicais livres e outras substâncias oxidantes. Recentemente, na literatura foi demonstrado que as vitaminas A (beta-caroteno), E (Tocoferol) e C (ácido ascórbico), junto com minerais como o zinco (Zn), atuam como agentes protetores antioxidantes